Educação em Ciências no Brasil|Science education in Brazil

A Academia Brasileira de Ciências vem, desde 2001, estimulando uma série de atividades de educação em ciências no Brasil, a partir de um convênio de colaboração assinado com a Academia de Ciências da França, que já vinha desenvolvendo um programa denominado La Main à La Pâte, traduzido ao português como “Mão na Massa”. Estas atividades fazem parte de um esforço mais amplo, por parte da Academia, de estimular a educação em ciências no Brasil em todos os seus aspectos, dentro de sua missão geral de promover a qualidade científica e o avanço da Ciência brasileira.

Por solicitação da Academia, trabalhei ao longo de 2009 em um projeto com o objetivo de apresentar um balanço sumário do realizado até aqui, tanto pela Academia quanto por outros projetos de educação em ciências que existem no país, à luz da literatura internacional especializada e de visitas, consultas, contatos e observação do trabalho dos principais projetos de educação infantil de ciências no país, e fazer sugestões e recomendações em relação à continuidade, revisão, expansão e outras iniciativas que a Academia possa tomar nesta área.

Os principais resultados foram apresentados em 30 de outubro de 2009 no V Seminário Nacional da ABC na Educação Científica, no Rio de Janeiro. O powerpoint da apresentação está disponível neste link, e o texto completo do documento está também disponível aqui.

Author: Simon Schwartzman

Simon Schwartzman é sociólogo, falso mineiro e brasileiro. Vive no Rio de Janeiro

2 thoughts on “Educação em Ciências no Brasil|Science education in Brazil”

  1. Prezado Simon:

    Gostaria, apenas, de lembrar que o número de cursos de pós-graduação no Ensino de Ciências tem crescido no país, promovendo uma maior articulação acadêmico/institucional no trato da questão, adensando, portanto o campo de estudo e a relações entre atores relevantes. Este impacto na sala -de –aula é, contudo, temporão. Da mesma forma que o é a consciência, por sociedade brasileira, do valor da educação científica, concebida como uma dimensão-chave a perpassar a cultura moderna. Haja vista, que os museus de C&T, criados e concebidos como abertos a crianças e de acesso a todos independente de renda e escolaridade, eram uma novidade até a década de noventa do século passado.

    Ana Maria de Rezende Pinto

  2. I would like to add an intervening variable –how students learn– to the discussion of constructivist compared to formal methods of teaching, and their relevance to education about science.

    It has been suggested that at least 60 percent of students learn by reading (visual learners) at 20 to 30% by listening (auditory learners), the remainder by other techniques. This may explain why formal (talk and chalk) methods are less successful than constructivist methods.

    This discussion can be linked to studies of brain and other neurological development (babies learn sign and use sign language before they are physically able to talk) that can link the age at which kind of learning is physically possible to the teaching method that is most appropriate for children at a given stage of development.

    On teaching about science: A personal note:

    In New York City, the best-known training for science was at the Bronx High School of Science, which is a public high school. At first, only boys could attend. (Girls were admitted a several years later). Admission was by written examination. Those with the highest scores were admitted automatically. The rest of the candidates were interviewed about a “scientific project” which they had already carried out. When asked, I answered “I breed tropical fish”, and was admitted.

    The best-known graduate of Bronx Science is the current Mayor of New York City, Michael Bloomberg. I believe that the most important skill that he learned was “learning how to learn”, and that this mattered much more for him, and other Bronx Science graduates, than the watered-down content of the courses devoted to subjects in “science”.

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